“Piriquitas em Chamas” ou todo carnaval tem seu fim
Este ano meu carnaval teve quase um mês e histórias que renderiam um ano. Virou até notícia, ainda que não tenha sido eu a sair no jornal.
Ele começou “spantosamente” no Rio, cheio de “Fogo e paixão” onde o motivo inicial da ida era simplesmente dizer para o Carnaval “me abraça”!
Veio de mansinho para a “beleza rara” que só São Paulo tem. Entre supermans e um mariachi, acho que perdi de vez o anjo que nunca tive. No domingo não “sentei para valer a pena”. Foi frustrante e mesquinho, apesar de todas as tentativas de melhorar.
Recebi a visita daquele que nunca vai embora, mas que também não fica. Talvez seja apenas como manter a aposta no cavalo errado.
Vesti a fantasia do Mohammed Maravilha e com meu Aláço da verdade tomei chuva junto com os Unidos da Pneumonia. Todos sobreviveram. Eu podia ser mãe daqueles meninos, que me trataram como a irmã mais nova deles.
Com cachaça, gliter e chuva se escreveu o Carnaval que com toda aleatoriedade possível terminou mais uma vez em nos mostrando que “não era amor, era cilada”.
Na segunda de manhã o resumo do carnaval em menos de meia hora acordada: a capa da Playlist indicada pelo Deezer trazia o grande Molejão. A primeira música que tocou? “tô fazendo amor, com outra pessoooooa, mas meu coração, vai ser para sempre teu” e o Hora 1, meu companheiro de café da manhã estava no intervalo comercial me dizendo que “agro é tech, agro é pop, agro é tudo”.
Hora de começar o ano.
Feliz 2019!